Levantamento mostra que, de 2013 a 2015, os custos dos tribunais superiores com voos internacionais foram de R$ 3 milhões por ano, em média, sendo que, em uma só viagem, foram desembolsados R$ 55 mil no bilhete de primeira classe de um ministro.
Algumas passagens de magistrados, por exemplo, tiveram valor 12 vezes superior ao trecho na poltrona econômica comprado para servidores do mesmo órgão.
Os dados, em valores da época, foram obtidos através da Lei de Acesso à Informação. Além das passagens, os ministros e servidores desses órgãos receberam diárias –algumas chegaram a R$ 65 mil. Somente em 2015, o custo foi de R$ 4 milhões.
Resposta
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) informou que as despesas com vos de ministros obedeceram “rigorosamente” as regras previstas e que todas as viagens foram para missões oficiais, sendo que nenhuma no período foi em primeira classe, o que foi definitivamente proibido em setembro de 2014 pelo tribunal.
O TCU (Tribunal de Contas da União) informou que até novembro de 2014 a compra de passagem em primeira classe era permitida para ministros do órgão.
O órgão informou ainda que os valores de diárias são disciplinados por norma interna.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não se manifestou.
Fonte: Folha de S.Paulo