Enquanto a direita cabocla e seu órgão oficial semanal esbravejavam e esbravejam   contra o ato do nosso governo — corretíssimo de todos os pontos de vista—, de retirar ‘para consultas’ (segundo o jargão diplomático) o embaixador brasileiro em Israel, o Sr. Daniel Levy — ex-negociador de paz israelense (tomou parte do diálogo com a Autoridade Palestina sob os governos dos premiês Yitzhak Rabin e Ehud Barak)— que não pode ser acusado de anti-semita, em entrevista concedida ao Estadão (que não pode ser acusado nem de pró-palestinos nem muito menos de anti-semita), edição  do último dia 8, página A14, afirma que a atitude brasileira (em contraste com o silêncio das grandes potências) foi decisiva para que se lograsse o cessar fogo, abrindo espaço para negociações.    

israel gazaPerguntado pelo repórter Alessandro Gianmini sobre “O que deu certo no cessar-fogo que começou na terça-feira” ( e já terminou, lembramos), respondeu Daniel Levy: “(…)  as intensas críticas internacionais levaram muito tempo antes de fazer efeito. E só se concretizaram graças a alguns países na sua região (do repórter) incluindo o Brasil, que foi um dos primeiros a tomar medidas nesse sentido. Se outros países tivessem feito o que o governo brasileiro fez, a trégua viria antes”. Leia a íntegra no seguinte endereço (RA):

http://internacional.estadao.com.br/noticias/oriente-medio,o-povo-de-gaza-precisa-de-incentivos-imp-,1540591