Apesar de uma tramitação durante oito anos onde quatro administrações do Distrito Federal analisaram, processaram e outorgaram a ? CESSÂO DE USO? do terreno cedido ao Instituto João Goulart para a construção do espaço de memória e justiça ?Memorial da Liberdade e Democracia? concebido por Oscar Niemayer para contar as novas gerações o triste episódio do Golpe de 1964 que ceifou vidas e instalou um regime de prepotência, ditadura e violação dos Direitos Humanos, o governo ?socialista? e covarde com a história nacional do Sr. Rodrigo Rollemberg, cassa Jango novamente, em plena democracia pela qual lutou e morreu.

As Reformas de Base? motivo de sua queda pelas elites reacionárias da época pelo regime militar há mais de 50 anos atrás, sã enterradas novamente pelo Sr. Rollemberg.

O Instituto João Goulart, formado por amigos, parentes, correligionários e brasileiros conscientes do nacionalismo e soberania de nossa Pátria, não se intimidará com este ato covarde. Lutaremos até o fim contra a tirania e a prepotência de um governo fantasiado de esquerda que quer servir as elites que mantém privilégios insustentáveis escondendo-se atrás de nossas bandeiras. A sua fraqueza e falta de coragem, nos mostra que, pautado pelo Ministério Publico que irresponsavelmente se coloca ao lado de interesses individuais diante do interesse coletivo, nega a história do socialismo e se esconde atrás das atitudes proprias dos covardes: atira a pedra e esconde a mão.

Mais de quarenta senadores, deputados de inúmeros partidos de todo as e mais variadas colorações ideológicas dão apoio ao projeto. Movimentos sociais, sindicatos, associações, estudantes e setores da sociedade civil dão apoio ao projeto. Mas o menino mimado de Brasília prefere assumir a mancha que esta atitude trará em sua biografia nesse ato que cassa o Presidente Jango pela segunda vez e com ele grandes socialista que pela primeira vez participaram de um governo brasileiro; pois foi o governo João Goulart que teve a honra de ter no seu ministério homens como Hermes Lima, Evandro Lins e Silva e até o Governador Arraes como companheiro das Reformas de Base.

Este é o presente e a homenagem que o governo Rollemberg concede aos brasileiros na semana da Anistia.

Ao cassar Jango pela segunda vez desonra a memória de todos aqueles que lutaram pela Pátria, pelo país e tombaram no difícil caminho da Liberdade e da redemocratização nacional.

Arraes, presente!
Evandro Lins, presente!
Hermes Lima, Presente!
Janmil Haddad, presente!
Eduardo Campos!
Jango, presente!
Companheiros mortos e desaparecidos, presentes!

Instituto Presidente João Goulart
João Vicente Goulart-diretor-IPG

 

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Conferência Nacional Popular em defesa da democracia e por uma nova política econômica

 

5 de setembro de 2015 * das 9h as 20h

Assembleia Legislativa de Minas Gerais * Belo Horizonte

Reunidos no dia 10 de agosto de 2015, militantes de movimentos populares, sindicais, da juventude, negros e negras, mulheres, LGBT, pastorais e partidos políticos, intelectuais, religiosos e artistas reafirmamos a necessidade de derrotar a ofensiva das forças conservadoras e golpistas, propor  outra política econômica, para caminhar em direção à transformações estruturais.

Para tanto, precisamos disputar a sociedade e as ruas e por isso é  necessário construir uma frente popular e mobilizar a sociedade, incentivando as mobilizações da Marcha das Margaridas,  de 20 de agosto em todo o país, o Grito dos Excluídos de 7 de setembro e inúmeras outras iniciativas que estão em curso nos estados.

A ofensiva das forças conservadoras assume diversas formas, entre elas a tentativa de derrubar, sabotar e também impor ao governo o programa dos que foram derrotados nas eleições presidenciais de 2014, seja com um programa de ajuste que gera desemprego e recessão, seja com uma “agenda Brasil” que destrói os direitos inscritos na Constituição de 1988, ou no exemplo da lei supostamente antiterrorismo cujo alvo real é a mobilização social.

Para derrotar as forças conservadoras, defender as liberdades democráticas e os direitos, implementar outra política econômica e reformas estruturais, é preciso mobilizar e organizar os setores populares em torno de uma plataforma politica mínima, que em nossa opinião deve conter os seguintes pontos:

1.Defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras: lutar por melhorias das condições de vida do povo, o que envolve emprego, renda, moradia, educação, terra, transporte público etc. Criticar e fazer ações de massa contra todas as medidas de política econômica e “ajuste fiscal” que retirem direitos dos trabalhadores e que impeçam o desenvolvimento com distribuição de renda.

2.Defesa dos direitos sociais do povo brasileiro: lutar contra a redução da maioridade penal, contra o extermínio da juventude pobre das periferias, pela ampliação dos direitos sociais que estão ameaçados pela campanha da mídia burguesa e por iniciativas conservadores no congresso.

3.Defesa da democracia: não aceitar nenhuma tentativa de golpe e retrocesso nas liberdades. Para ampliar a democracia e fazer reformas mais profundas, avançar na luta pela reforma política, pela reforma do poder judiciário, dos meios de comunicação de massa e da cultura.

4.Defesa da soberania nacional: o povo é o verdadeiro dono do petróleo, do pré-sal e das riquezas naturais. Impedir a entrega de nosso petróleo às transnacionais. Lutar contra a transferência de bilhões de dólares ao exterior, de forma legal pelas empresas ou ilegal, por contas secretas (vide caso do HSBC).

5.Lutar por reformas estruturais e populares como a reforma política, urbana, agrária, tributária, educacional etc., entre outras propostas detalhadas no documento unitário construído pelos movimentos populares em agosto de 2014.

6.Defesa dos processos de integração latino-americana em curso,  como Unasul, Celac, Mercosul  e  integração popular,  que estão sendo  atacados pelas forças do capital internacional.

Convidamos a todas e a todos que se identifiquem com esta plataforma mínima da Frente Brasil Popular – cidadãos e cidadãs, militantes de movimentos populares, sindicais, pastorais e partidos políticos, intelectuais, religiosos e artistas — a estar presentes na Conferência Nacional Popular em defesa da democracia e por uma nova política econômica.

Esperamos que os militantes organizem caravanas de todos os estados e o mais representativa possível de todos os movimentos populares e formas de organização de nosso povo.

A Conferência debaterá e aprovará, consensualmente e sem votação, sua posição acerca de cada um dos seis pontos programáticos e também sobre a organização da própria Frente Popular. Ao final da Conferência, realizaremos um grande ato político em defesa da democracia, por uma nova política econômica e aprovaremos um Manifesto à Nação de lançamento da Frente Brasil Popular.

Compareça!!!

Em defesa da democracia e de outra política econômica!!!

Essa convocatória é firmada por militantes que atuam nos mais diferentes espaços organizativos do povo brasileiro, como: CUT, CTB, MST, Via campesina, MPA, MMC, MAB, MAM, MCP, FUP (Federação Única dos Petroleiros), CONEN, UNE, Levante Popular da Juventude, FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação) , Consulta Popular, Marcha Mundial das Mulheres, Rede de Médicas/os Populares, Associação de Juizes pela Democracia, RENAP, SENGE-Rio, Sindicato de Professores, Metalúrgicos do RS, Pastorais Sociais, igrejas, Central de Movimentos Populares-CMP; parlamentares e dirigentes de diversos partidos e correntes partidárias, entre os quais o PT, o PCdoB, o PSB e o PDT. Também participam diversos intelectuais e jornalistas que atuam em diferentes espaços da mídia popular e que compartilham desse esforço.

Contatos e sugestões: frentebrasilpopular2015@gmail.com

Aqui no Rio de Janeiro-RJ, estamos convocando uma reunião ampliada de representantes de entidades, para debater a nossa participação na Conferência Nacional Popular, na próxima terça, 25/08, às 18 hs, no SENGE, Av. Rio Branco, 277, 17 o. Andar, Cinelândia