Dando sequência ao nosso encontro com o ex-presidente Lula, no Centro de Convenções da Sul-América, no do dia 26 de fevereiro último, e tendo presente a gravidade da crise política, e nos termos de nossa Convocatória, reunimo-nos, ontem, 28, no foyer do Teatro Casa Grande — tradicional espaço de lutas democráticas desde a resistência à ditadura — para constituir o que foi denominado de Coletivo de intelectuais pela democracia. Seu objetivo é, ao lado de outros movimentos com os quais colaborará (cuja criação também estimularemos), promover suas próprias ações e interagir com as demais iniciativas que visam a bloquear o golpe de Estado em andamento no Congresso Nacional, mediante a tentativa de impeachment levada a cabo pela direita e forças conservadoras antipopulares e antinacionais contra a presidente Dilma Rousseff. Coordenado pelo professor Roberto Amaral, esse encontro contou com a presença de artistas como Osmar Prado e Tuca Moraes, cientistas como Pingueli Rosa e Mário Novello, professores universitários como Otávio Velho e Tâmara Egle, advogados como Rosa Cardoso e Eny Moreira, os economistas João Sicsú e José Carlos de Assis, o escritor José Carlos Poerner e dirigentes da Frente Brasil Popular, como Orlando Guilhon e Adair Rocha.

Nosso Coletivo, que se integrará à Frente Brasil-Popular/RJ, elegeu uma Comissão Coordenadora, integrada por Roberto Amaral, Rosa Cardoso, Tâmara Egle e Adair Rocha, que já se reuniu na data de hoje (29/3) para elaborar o primeiro calendário de atividades.

Como certamente é do seu conhecimento, o próximo 31 de março foi escolhido como Jornada nacional em defesa da democracia e contra o golpe, com a realização de atos em todo o país. Assim, a primeira atividade de nosso Coletivo será participar da concentração que a Frente Brasil Popular está convocando em nossa cidade para o Largo da Carioca, a partir das 16hs. Na mesma oportunidade em que damos conta de nossa organização, convidamos todos as companheiras e companheiros para esse evento. Estamos preparando uma faixa e sugerimos que cada um de nós compareça levando seu próprio cartaz, que pode ser feito de cartolina. Para melhor assegurar nossa participação, como grupo, devemos nos encontrar, atrás do palco, um pouco antes das 16. O ponto de referência pode ser nossa faixa.

Rio, 29 de março de 2016

Abraços,
A Comissão